domingo, 11 de setembro de 2011

Enfim, Londres!!!



Sou da geração que viu o basquete brasileiro brilhar com Oscar, Maury, Guerrinha, Israel, Josué, Gerson, Pipoca e companhia. Portanto, depois de 16 anos ver a seleção de volta as Olimpíadas não poderia deixar de ser emocionante. Ainda mais se levarmos em conta que Rubén Magnano, técnico argentino vice-campeão mundial em 2002 e medalha de ouro dois anos mais tarde nas Olimpíadas de Atenas, se tornou num argentino capaz de emocionar o Brasil e fazer os brasileiros se emocionarem pela sua sede de vitória, quebrando a patacoada de que brasileiros e argentinos nasceram para se odiar.

A vaga veio com uma alternância entre boas apresentações e outras nem tanto após a deserção de algumas “estrelas”, o que abriu espaço para jogadores até então desconhecidos como o pivô Rafael Hettsheimeri melhor jogador no confronto contra a Argentina, dona da casa nesse pré-olímpico disputado em Mar del Plata.

Nesse sábado foi disputada a semifinal entre Brasil e Republica Dominicana, a única seleção a vencer o Brasil na primeira fase. Num jogo emocionante onde o Brasil não conseguiu se distanciar no placar – vale ressaltar que os dominicanos contam com vários jogadores na NBA – Marcelinho Machado e Marcelinho Huertas foram o destaque da partida e carregaram a equipe para a classificação histórica com um placar de 83 a 76. Hoje Brasil e Argentina, já classificados, fazem a final do torneio.

Parabéns a essa nova geração que tem no espirito coletivo e na sinergia ¬– o comprometimento de cada qual com a equipe – o ponto forte que lhe fez brilhar e soube resgatar os antigos amantes do esporte, além despertar o interesse nos mais novos.

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